sábado, 5 de setembro de 2015

Abrem-se as cortinas! O espetáculo continua - Linkedin não é Facebook.



Por Enio S. Maeda para LinkedIn Pulse e republicado no Blog Managers Café com autorização do autor.



Boa noite a todos! 
Mais uma vez tomo a liberdade de postar um assunto que já está se tornado muito repetitivo, enjoativo e, acima de tudo, fomentador de várias postagens (de ódio, repulsa, alguns concordam, outros não, etc...etc...) e isso tem gerado discussões por longos períodos.  Quando o assunto esfria, volta e meia, retorna com outra postagem e assim o ciclo se perpetua.
Muitos tem reclamado sobre os rumos que o Linkedin vem tomando e muitos brandam em alto e bom som: Linkedin não é Facebook.   
Esse "mantra" tem sido entoado por muito tempo e só faz com que o assunto volte a tona e reforce o mau uso dessa ferramenta.  
Vale lembrar que o site é público e não existe como haver uma pré censura por parte de ninguém, inclusive dos próprios administradores do site. Mesmo porque a censura não é permitida por lei.
Acredito que tudo deva ser "regulamentado" pelo próprio mercado, sou seja, quem participa pode acabar com as postagens que não são apropriadas, não exigindo censura mas participando de forma ativa para a "seleção natural" do próprio mercado.
Faço uma pequena analogia sobre um outro problema recorrente de nossa sociedade pois acredito que seja uma boa exemplificação e ilustração para esse fato.  Vamos lá!  A muito tempo temos percebido o número crescente de roubos de veículos em grandes metrópoles e muito desses furto são decorrentes de um mercado também crescente de consumidores de auto peças de estabelecimentos denominados desmanches.  Ora, vamos refletir: esse mercado e suas consequências só existem porque existe MERCADO (ou seja, consumidor).  Se não houver consumidor, não existiriam pessoas inescrupulosas se beneficiando desse sistema.  Assim sendo, posso fazer aquela analogia com o Linkedin versus Facebook:  as postagens sem pés nem cabeça só existem porque as mesmas pessoas que veem, criticam ou elogiam, curtem ou retransmitem.  Pior ainda é quando postam suas considerações sobre o assunto, aumentando ainda mais o "corum" e assim realimentando o assunto.
Se não houver público para esse tipo de coisa, o próprio autor desses posts irá, aos poucos, desanimando em postá-los. Enquanto houver platéia, o fogo continuará a ser alimentado pela lenha!
Quer acabar e fazer a "seleção natural" das postagens consideradas inapropriadas? Deixe de comentar, compartilhar, dar "likes", e acima de tudo, postar para que parem de fazê-lo......O resto a própria natureza irá se prontificar a eliminar.
Boa sorte a todos!!!

Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

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2 comentários:

  1. Prezado ;

    Em respeito ao seu comentário e não querendo causar polêmica, permito-me discordar de sua opinião vez que ao abster-me de manifestar eu descontentamento acabo tornando-me parte da multidão comum que não cobra mudanças.
    Mesmo linkedin sendo um canal gratuito , temos o direito de cobrar que não fujam do seu objetivo e que o administrador providencie e garanta a qualidade do serviço.
    Temos a obrigação de mudar o que esta ruim e cobrar responsabilidade e ética em tudo !

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  2. Muitos grupos criados com propósitos interessantes acabam sendo ineficientes pelo mau uso ou falta de bom senso dos participantes, acredito que conscientizar apenas, é uma forma demorada demais para garantir o interesse e sucesso da ferramenta.

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