sexta-feira, 26 de junho de 2015

A culpa não é minha!





Por Odoardo Carsughi (HR Director - Unicoba) para LinkedIn Pulse e "Managers Café" (com autorização do autor).



Esta semana me deparei com algumas situações que há muito tempo me incomodam, tanto na vida corporativa como na sociedade de modo geral. E quanto mais o tempo passa, certamente pela maior quantidade de cabelos brancos que tenho rapidamente adquirido, mais certas coisas me incomodam.
Vamos lá: quantas vezes percebemos as pessoas ou até nós mesmos, diante de um problema, soltarem um sonoro “a culpa não é minha”? Entender é muito fácil. Todo ser humano tem uma tendência natural a se auto-preservar. Diante de um problema, grandes são as chances de fazermos isto no “piloto automático”. Lembra quando era criança e tomava bronca da mãe? Quem nunca soltou uma dessas para a mãe para evitar a surra?
Mas este não é o problema. O problema é carregarmos para a vida adulta este comportamento. Lembro de um curso de liderança que fiz há muito tempo na época que trabalhei no Citibank. Uma das partes mostrava o quanto o ser humano achava que sua vida é consequência de seus atos ou é fortemente guiada por um “terceiro poderoso”. A conclusão: norte-americanos acham que sua vida está em grande parte nas suas mãos, ao passo que latino-americanos acreditam que está na mão de um “powerful other”. Achei interessante o estudo e comecei a me aprofundar e conversar com algumas pessoas. Fiz um paralelo com a orientação religiosa e verifiquei que a América do Norte é fortemente protestante e a América Latina é fortemente católica. Qual uma possível conclusão? Crenças básicas de vida. Correndo o risco de generalizações perigosas, na média o protestante se sente mais dono do futuro. Entende que esta vida é para sermos felizes, ricos de espírito e materialmente e que o sucesso e o lucro não são crimes. Por outro lado, a Igreja Católica prega uma vida terrena de provações para ganharmos a vida eterna. Não sei quem está certo, mas depois que morrer conto.
Não quero entrar em juízo de valor, mas quero chamar a atenção para o quanto estas crenças inconscientes modelam nossa visão de mundo e comportamento. Vamos aos fatos. Esta semana o Neymar usou uma jato dele e muita gente malhou dizendo que é exagero e que ele quer se mostrar. Por que tanta gente tem inveja do sucesso financeiro dele? Ele roubou alguém? Acho que não. Nos EUA quem ganha dinheiro e tem sucesso, principalmente se for selfmade man, é ovacionado. Aqui toma ovo, metaforicamente falando. Lá o sucesso é visto como exemplo a ser seguido. Aqui é exemplo a ser criticado. O mindset deles é diferente do nosso. Lembro de uma piada que me contaram há tempos. Estavam passeando um pai e um filho pequeno a pé. Passa um cara numa bela Mercedes e o pai olha pro filho e diz: garoto, se vc se esforçar, um dia pode ter também. Esta mesma cena, passada aqui no Brasil, poderia ser mais ou menos assim: o pai diria: filho, ele tem este carro porque é um burguês opressor capitalista que se aproveita dos menos favorecidos, mas um dia Deus cobra dele esta conta! E olha que isto não seria apenas se o pai fosse do PT. Levanta a mão quem não é petista e parou no semáforo ao lado de uma bela Ferrari e não morreu de inveja? Pau que bate em Chico bate em Francisco...
Sei que a esta altura muita gente vai dizer que estou radicalizando. Estou mesmo, apenas para fazer meu ponto.
Quanta gente nas empresas ao invés de se mirar em quem subiu e tentar fazer igual, fica resmungando, desmerecendo a vitória alheia e dizendo que não vai chegar lá por culpa da empresa, dos colegas, de suas origens, etc e tal. Este é um tipo de pessoa que se faz de vítima. Reclama da empresa, dos colegas, do vizinho, da esposa e dos políticos. Mas não tem maturidade para olhar para dentro de si e fazer as reflexões necessárias. O pessoal olha pras pingas que a gente toma, mas não olha pros tombos que a gente toma, já diziam antigamente.
Este mesmo cara que reclama de tudo acha que a culpa da corrupção no Brasil é culpa dos políticos. Por mais que não tenho muito prazer em conversar com políticos, independentemente de qual partido sejam, eu discordo que a culpa da corrupção no Brasil é dos políticos. A culpa é minha. A culpa é sua. A culpa é de todos nós. E não estou dizendo que a culpa é minha porque eu os elejo, porque aí iriam dizer: ah, mas não tem opção! São todos ruins e ladrões. A culpa é minha porque eles são feitos de uma mesma base que todos nós. Ninguém é honesto de verdade, ganha uma eleição e vira corrupto. O poder não corrompe, revela...
Há tempos conversava com uma amiga que dizia que o Roberto Jeferson era um bandido (concordo). Eu disse a ela que ele era igual a nós. Quase apanhei. Fiz algumas perguntas a ela e a deixei ainda mais furiosa:
  • Já deu grana pro guarda não te multar?
  • Já comprou CD pirata?
  • Já sonegou o IR?
  • Já comprou sem nota para pagar menos?
  • Já comprou qualquer coisa na 25 de Março?
  • Já “quebrou recibo” médico para aumentar o reembolso do plano de saúde?
  • Já passou na alfândega com mais do que a cota de USD 500 sem declarar (esta é espetacular; faço sempre por último porque todo mundo cai!!!)
  • Etc e tal
O mais bacana é que ao fim, ao se ver sem saída, disse que seus “crimes” eram pequenos e que não faziam mal a ninguém, diferentemente dos crimes do Roberto Jeferson. Então, para poder continuar no churrasco e preservar a amizade, desconversei e mudei de assunto.
O mais bacana é que todo mundo já fez algo de errado na vida e que SEMPRE arranja uma desculpa verdadeira para justificar este comportamento torto, do tipo: se os impostos fossem mais baixos eu comprava na loja e não na 25 de Março.  São espetaculares as artimanhas e desculpas que usamos para justificar algo errado e aliviar a consciência. Sabe qual o problema disso? Estamos adubando nossa plantação com veneno e não com nutrientes. E sabe no que vai dar? No que já está dando... Vamos parar com o discursinho politicamente correto de dizer que precisamos nos preocupar com o mundo que estamos deixando para nossos filhos. Vamos começar a nos preocupar com os filhos que estamos deixando para o nosso mundo. Lembrando que filho aprende observando nossos comportamentos...
Por último, queria pedir sinceras desculpas se inadvertidamente agredi alguém por falar em religião e por falar que somos todos farinha do mesmo saco! Apenas estou usando meu direito democrático de expressar minha opinião. Ter opinião não é crime (pouca gente vai entender essa – quem entender me avise, pf). Minha intenção não era agredir ninguém, mas sim chamar atenção para o fato de que nós somos a sociedade que merecemos, com os políticos que merecemos. As simple as that.
Um abraço e bom fds!
Odoardo.
Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

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  7.        Se o aluno não aprendeu, o instrutor não ensinou
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  18.        A Sorte de se construir um "Dream Team"
  19.        A culpa não é minha!
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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Sorte de se construir um "Dream Team"




Por Luciana Telles para LinkedIn Pulse e 
Blog pessoal da Luciana Telles no endereço https://lucianatelles.wordpress.com/
(reproduzido no "Managers Café" com permissão da autora)


Com mais de 15 anos de experiência, já trabalhei com uma quantidade enorme de pessoas, de todos os tipos físicos, emocionais, de várias nacionalidades, culturas, formações, experiências, religiões, manias e estilos…
Me tornei gerente muito nova, com pouca experiência e muita responsabilidade.  Errei muito.  Perdi a mão muitas vezes.  Focava muito nos resultados, que de fato aconteciam, mas definitivamente eu não tinha o time na minha mão.  Os meus funcionários me temiam ao invés de me respeitarem.  Eu não geria pessoas, só gerava resultados.
Houve um momento que parei e entendi que precisava mudar.  Eu era muito ocupada, pois viajava muito a trabalho, estudava e ainda tinha 2 filhos pequenos.  O tempo era curto e as prioridades erradas.
Passei por uma reciclagem, num curso de Gestão de Pessoas e enxerguei o que eu estava errando.  Eu, como gestora, precisaria MOTIVAR e INSPIRAR meus colaboradores a caminharem na minha direção, a aspiracionar os mesmos objetivos que os meus.
Neste momento que estava me reestruturando como gestora, descobri que meu filho era autista.  Tive que encontrar tempo para me reciclar também como mãe. Percebi que o tempo é uma questão de escolha, você pode fazer tudo o que quiser, desde que se programe para tal e que saiba eleger as prioridades corretamente.   Precisava participar das terapias do meu filho para entender como lidar com ele.  Na verdade, a terapia foi muito mais útil para mim do que eu poderia imaginar.  Falo um pouco mais desta experiência no post: O que aprendi com meu filho autista.
Foi como uma metamorfose, definitivamente OUVIR passou a ser prioridade para mim nas minhas relações interpessoais.  Ouvir, entender, orientar e dar feedbacks constantes, de forma positiva e sincera, ajuda a construir a confiança do seu time em você.
A cada nova relação, o gestor se torna mais rico, pois cada colaborador oferece experiências únicas para o gerente, nem sempre positivas.  Porém, até as más experiências na condução de gestão de pessoas, construirá um grande arquivo de situações, a qual um bom gestor necessita para sua formação.
A partir daí, a evolução tem sido contínua…
Com certeza, muito mais que conquistas quantitativas, tenho orgulho do background de pessoas que transformei, que geri, com quem aprendi e com quem compartilho crescimentos e resultados positivos.  Um gestor que não tem seus funcionários como pilares, como foco principal, como prioridade, é um gestor vazio.
Algumas coisas que aprendi:
  • NUNCA DESISTA DE PRIMEIRA DE UMA PESSOA, às vezes nem de segunda.
  • Nunca contrate alguém que você não se sinta a vontade para dar feedbacks ou até mesmo demitir, se necessário (exemplo de parentes e amigos próximos).
  • Pessoas têm problemas pessoais, saiba identificar, compreender essa situação e esteja preparado para orientar no momento adequado.
  • Seja firme, justo e consistentes em suas posições e decisões.  Agradar a 100% é impossível, porém com justiça e consistência você conseguirá o engajamento do time, mesmo em decisões ou comunicados difíceis (que nem sempre são suas decisões, mas da empresa, que você precisa passar para a equipe).
  • Empowering, sempre!
  • Ouça, ouça e ouça…  Você tem 2 ouvidos e 1 só boca, é a natureza te dando o recado para ouvir pelo menos o dobro do que falar.
  • Seja sincero com seu time, não deixe que situações fujam do controle ou informações sejam mal compreendidas.
  • Elogie e participe ativamente de cada conquista do seu time, esteja e se faça presente.
  • Conheça profundamente as competências de seus funcionários e saiba identificar e despertar novas habilidades ocultas, capacitando e preparando cada vez mais seu time para serem Vencedores!
As empresas e as conquistas quantitativas ficaram no passado, mas o meu DREAM TEAM participa do meu presente e, certamente, do meu futuro.  São pessoas que me construíram, pois meus resultados são frutos da confiança que estabeleceu-se nestas relações.  Pessoas que não perco o contato e que indico sempre e para sempre, para funções das mais variadas, de acordo com as competências de cada um.
Portanto, a ‘sorte’ de montar o seu DREAM TEAM está diretamente relacionada a quanto você está disposto a ouvir, a confiar e a delegar.  Mantendo o foco nas necessidades de seu time, acompanhando de perto seus anseios e comemorando a cada evolução, a sorte se transformará em constância na sua gestão.  Seja um COACH (treine, capacite, inspire e motive) e não aceite ser simplesmente um gestor."

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Gestão de Pessoas: O que eu aprendi com meu filho Autista



Por Luciana Telles para LinkedIn Pulse e 
Blog pessoal Luciana Telles no endereço https://lucianatelles.wordpress.com/
(reproduzido no "Managers Café" com permissão da autora)


Dia 2 de Abril comemoramos o Dia da Consciência do Autismo. Essa data é especialmente significativa para mim, pois tenho um filho que hoje tem 15 anos, que é autista. Ao longo de todos esses anos de convivência, aprendi muito mais com ele do que, certamente, ele comigo.
Quando ele nasceu, começava minha vida profissional com apenas 22 anos. Ao longo da minha carreira, fui me adaptando à condição de mãe de criança especial e executiva super ocupada… Muitas vezes a paciência me faltava com ele, por conta de suas limitações. Até que, através da terapia dele, comecei a perceber que o autismo poderia me ensinar a ser uma gestora mais justa, mais humana e mais assertiva, desde que fosse assim também com meu filho. Desta forma, me transformei… Não foi fácil, não foi mágica… Ainda é muitas vezes doloroso… Mas, depois de quase 10 anos dentro desta consciência, posso dizer que ele me tornou uma pessoa muito melhor, em todos os sentidos. Abaixo cito algumas mudanças que me adaptei por esta minha realidade e que aplico na minha vida profissional e que me ajudam na condução de times fortes e altamente competitivos.
  • Mesmo que as pessoas não estejam olhando para você, mantenha o contato visual. Passa confiança e, aos poucos, ele se torna sustentação nos momentos de fraqueza do seu interloctor.
  • Esqueça qualquer tipo de estereótipo. Não julgue jamais alguém por suas atitudes, principalmente se elas forem diferentes do que a sociedade impõe. Inclua sempre! Trabalhe os diferentes de forma a ressaltar-lhes suas competências!
  • A verdade pode ter várias faces. Ponderar e equilibrar todas elas para um posicionamento mais justo é sempre o mais assertivo.
  • O combinado não sai caro. Ajustar acordos previamente evita frustrações.
  • A metáfora e a linguagem figurada não devem estar no nosso diálogo, muitas pessoas podem não entender o que queremos dizer, principalmente num coaching.
  • Explicar de formas diferentes a mesma coisa pode nos fazer compreender as diversas formas de um mesmo entendimento. A teoria pode ser desenvolvida a partir de várias óticas, normalmente as menos óbvias, são as que trazem resultados mais inesperados. 
  • O normal é ser diferente. 
  • A inteligência não é como conhecemos. O fato de minha visão ser diferente dos outros, não significa que eu esteja errado. 
  • As vezes se isolar, faz parte de uma reciclagem. Agir e pensar são dois movimentos completamente independentes. Respeitar este isolamento é uma prova de amor ao próximo.
  • O pensamento pode te dar asas muito mais fortes na construção dos seus sonhos. Acreditar é o segredo para o sucesso. 
  • Palavras encorajadoras e de apoio são sempre muito bem vindas…
  • Movimentos repetitivos podem nos levar a perfeição. 
  • E daí se fazemos as coisas diferente dos outros? 
  • Persistência sempre. 
  • Dormir ou esperar um pouco para tomar decisões, faz com que algumas situações se tornem mais maleáveis para se resolver. 
  • O sofrimento é parte de nós, principalmente nas frustrações, chorar não é vergonha, é uma forma de expor nossos sentimentos e colocar para fora os sentimentos de incapacidade, segurar pode tornar a cicatriz eterna. 
  • O nosso caminho sempre estará em algum lugar, precisamos achá-lo. 
Além disso tudo, ter um filho autista me ensinou que posso ser muito mais forte, muito mais versátil e adaptável que podia imaginar, me mostra todos os dias que eles são seres muito mais evoluídos que nós e que estão aqui para nos ensinar!
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  1.        Crise, Jarra e Professor Floriano Gurgel
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