Por Toshinobu Ishida para LinkedIn Pulse e "Managers Café"
Tive uma grande oportunidade de fazer “start-up” de uma planta fabril desde a fase final da terraplanagem. Era numa cidade onde não havia na época uma grande cultura industrial, sendo que poucas pessoas possuíam experiência de trabalho numa fábrica. Escrevi um outro artigo chamado de “Geração Hambúrger” sobre o mesmo local. O pessoal que selecionávamos eram jovens em busca do primeiro emprego formal em sua maioria.
Nesse ambiente, um dos desafios era como fazer com que o trabalho se iniciasse na hora combinada. Se fosse de manhã, seria para a reunião diária matinal da produção que também havíamos implementado. E se fosse à tarde, seria para retomada da produção após o horário de almoço.
Durante o projeto das instalações de acabamento da fábrica, ficamos num dilema de qual seria a melhor maneira de avisar a planta inteira (22 mil metros quadrados) e sua área externa (80 mil metros quadrados) sobre os momentos relevantes relacionados ao trabalho. Campainha? Buzina? Sirene? Já tínhamos pensado num sistema de som para avisos gerais e resolvemos caprichar um pouco mais na qualidade dos equipamentos para poder tocar músicas sem distorções. Assim, adquirimos um sistema de sonorização que tocava som digital em horários programáveis ao longo do dia e da semana. Os alto falantes foram instalados em toda área coberta incluindo área fabril e escritórios.
Se simplesmente a música substituísse a sirene indicando o início do trabalho, não seria nenhuma inovação. Eu queria fazer algo diferente. Tive uma ideia. E se o fim de uma música indicasse o início do trabalho?
Assim começamos uma cultura de tocar uma música de um minuto de duração. O procedimento era o seguinte. No horário determinado, iniciava-se a música e os colaboradores teriam um minuto para chegar aos seus postos. Conhecendo o ritmo e a evolução da melodia era possível determinar a velocidade adequada para chegar ao local combinado. O final da música era o indicativo para início do trabalho.
Preparei músicas clássicas tocadas por software MIDI para não ter problemas de direitos autorais e editado para durar exatos 60 segundos. Outros de 10 segundos para demais usos apenas como se fosse sirene. Músicas ritmadas e alegres no início do trabalho e mais calmas, preparando o espírito para descanso em casa ao final do expediente. Transferimos para o reprodutor digital, programamos os dias da semana, horários e as músicas. Copiamos o arquivo para o reprodutor digital, começamos a usar e assim iniciamos uma cultura um tanto quanto diferente.
Se você tiver a oportunidade de implantar uma nova fábrica, o uso de música para marcação de passo para início do trabalho é uma séria opção a se considerar. Mas não se esqueça de inovar usando o fim da música como início do trabalho.
Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?
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