sábado, 19 de setembro de 2015

O Problema é Seu!




Por Toshinobu Ishida para LinkedIn Pulse e Blog "Managers Café"





Quantas e quantas vezes na sua vida alguém já empurrou um problema para você, mesmo aparentemente sem querer, mas que no resultado final é mesma coisa do que dizer: “o problema é seu!”?

Pela praticidade, muitas vezes faço compras num supermercado de pequenas dimensões (minimercado, mas de uma bandeira multinacional). Uma compra típica de minimercado costuma ser de poucos itens, mas pela facilidade de uso, os clientes costumam pegar o carrinho para ir colocando os produtos. É um carrinho de pequenas dimensões e substitui o cestinho. Os clientes compram poucos itens e a maioria deles os utiliza somente até o caixa. Os produtos seguem depois em sacolas.

Aí que surge o problema! Num hipermercado é usual levar as compras até o carro usando o próprio carrinho. Mas num minimercado, não.

Dependendo da hora e da coincidência, me dirijo ao caixa para pagar e encontro uma pessoa na minha frente descarregando o carrinho e colocando os produtos no balcão.
Ritual de aproximadamente 5 em 10 clientes: ao fim do descarregamento, pensa (?) que o carrinho vai se desintegrar nos próximos 5 segundos!

Ou seja, deixa largado na posição que o “meu” carrinho vai ocupar daqui a pouco. Esse cliente fica prestando atenção no atendente, na passagem das mercadorias pelo scanner, faz o pagamento, enche as sacolas e vai embora sem nenhuma vez olhar para trás!

- Ei você, o próximo, se vira que o problema agora é seu! - não, não, ele não falou isso. Mas disse isso através de (falta de) atitudes.

Pois é, como o “meu” carrinho precisa se aproximar do balcão, o problema agora é meu. Sou obrigado a recuar o meu carrinho, remover o outro que está obstruindo e depois encostá-lo no balcão.

No mundo profissional é comum acontecer situações semelhantes. Veja um caso típico entre João e Maria:

Reunião de emergência. O cliente pede um Plano de Ações para resolver um problema de qualidade. Esse Plano de Ações envolve duas áreas distintas da empresa e portanto tem que ser feito com a colaboração do João e Maria. Prazo de resposta é de 5 dias. João tem que levantar e fornecer os dados para Maria analisar, concluir e apresentar ao cliente. 

Assim, dada uma importante missão para cumprir, João inicia os trabalhos. Maria Imaginou que a situação era tranquila. João passa-lhe os dados amanhã e teria 4 dias para analisar.


Só para confirmar, Maria perguntou para o João:

- Você vai me passar os dados quando?

- Amanhã sem falta. Já estou extraindo do sistema - respondeu João.

No dia seguinte:

- João, o dia está acabando. Os dados estão prontos?

- Ah... sabe como é, apareceu um outro relatório urgente para detalhar as vendas e tive que dar prioridade. Mas amanhã, na primeira hora...

No segundo dia:

- Já detalhou as vendas? Agora está extraindo os meus dados?

- Sim, detalhei e comecei a trabalhar nos seus dados, mas aí achei melhor fazer algumas alterações e tive que dar a prioridade.

No terceiro dia:

- E? Preciso urgente! Se passar de hoje não consigo fazer uma análise e preparar uma boa apresentação - pediu Maria.

- Já vai. Peguei os dados e estou fazendo a formatação. Daqui a pouco estará no seu e-mail.

Mas nada apareceu no e-mail.

No quarto dia, de manhã cedo.

- Enviei a planilha com os dados hoje antes do início do expediente. Então fica como se fosse enviado ontem, tá legal? - disse o João com ares de missão cumprida só faltando dizer “fiz a minha parte, agora é com você”.

Dos 5 dias disponíveis para preparar o Plano de Ações, ficou para Maria apenas o último dia. Dá para produzir um bom trabalho com apenas um dia? Talvez. Mas com 2 dias, com certeza absoluta que sim. E ainda daria para ensaiar a apresentação.

Maria precisou trabalhar até de noite para concluir a apresentação. Teve dúvidas sobre os dados mas já era de madrugada. E foi para sala de reunião na base do “vamos ver o que acontece”.

A apresentação foi um desastre. O cliente fez algumas perguntas sobre detalhes e Maria não conseguiu responder a metade delas. Ficou uma situação muito desconfortável perante o cliente, chefe, colegas, ...

Tudo isso aconteceu porque falta um consenso de que somos parte de um todo. Numa empresa somos parte de uma equipe de trabalho. Num minimercado somos parte de uma equipe chamada sociedade. Sempre participamos e estamos envolvidos em alguma equipe. E precisamos de colaboração de todos que participam na sua execução no tempo certo.

Se cada um de nós fizer a sua parte conforme o esperado, estas situações acima como do minimercado ou da apresentação não iriam ocorrer. Ao terminar de usar o carrinho, remova-o do local para não atrapalhar o próximo cliente. Ao entregar um trabalho, faça-o em tempos razoáveis para que o próximo colega tenha tempo para concluí-lo bem.

Em muitas situações do cotidiano pessoal e profissional, o problema não é seu.

O problema é QUEM CRIA O PROBLEMA e passa para frente sem resolvê-lo.
Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

Outros artigos de temas semelhantes estão acessíveis através do meu perfil no LinkedIn, lista abaixo ou pelo blog Managers Café.

  1.     Crise, Jarra e Professor Floriano Gurgel
  2.     O perigo do falso consenso - Um passeio em Abilene - 
  3.     Organização Silenciosa - Desastrosa cultura do silêncio
  4.     Geração Hambúrguer - uma ponte entre indústrias e serviços
  5.     Cultura do "Sim, senhor"
  6.     Movimento dos Sem Teto
  7.     Se o aluno não aprendeu, o instrutor não ensinou
  8.     Extrovertidos ou introvertidos - Boas ideias podem vir de qualquer lugar
  9.     Daniel Filho e Tina Roma, o profissionalismo da televisão - uma lição que guardei até hoje
  10.     Dia das Mães, 10 anos depois!
  11.     Tijolos, Muros, Paredes, Catedrais e Emoções - O que você está fazendo?
  12.     A última obra do João
  13.     Senna, Honda, chip da NEC, admiração, profissionalismo e homenagem
  14.     Um instante Maestro! Ou, não deixe a Música acabar
  15.     Carreira vs Vida Pessoal...
  16.     Existe Felicidade Profissional?
  17.     Gestão de Pessoas: O que eu aprendi com meu filho Autista
  18.     A Sorte de se construir um "Dream Team"
  19.     A culpa não é minha!
  20.     Demitir... A pior tarefa de um gestor
  21.     Lições de um artista de rua: A falibilidade nossa de cada dia
  22.     Delegar ou não, o dilema do gestor
  23.     Quem faz o bem tem que estar preparado para Ingratidão
  24.     Liderança por exemplo
  25.     Você tem medo de quê? Sua atitude define coragem ou paralisia
  26.     A incrível geração de gestores sem educação
  27.     Eu sei o que é melhor para você!
  28.     Quem está desempregado não tem tempo de ficar parado… 
  29.     Controle suas emoções
  30.     Destacando-se: Seja um Profissional de COMPORTAMENTO Empreendedor!
  31.     O exemplo como agente multiplicador
  32.     Quando você precisa mudar a direção
  33.     Networkers: Receptivo, Seletivo e Restritivo
  34.     Apertem os cintos, o RH sumiu!
  35.     Abrem-se as cortinas! O espetáculo continua - Linkedin não é Facebook
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Emprego ou Trabalho? - parecem iguais mas são muito diferentes.






Por Carlos Rogério (Diretor Executivo da Travessia RH) para site Travessia RH (republicado com autorização do autor).




Este é um dilema que sempre está nos debates sobre empregabilidade.

A resposta a princípio, e o que todos especialistas apontam, é para o trabalho. Ter empregabilidade, ou seja, ter um conjunto de competências e habilidades onde você possa prestar um serviço especializado por um tempo determinado e receber por ele, sem ter vínculo empregatício.

Em teoria concordo em 100% e acho que este será o futuro desta relação. Já na pratica, infelizmente não tenho a mesma convicção.

Minha fé e convicção abaladas vêm da prática. Vivendo em um país onde a Legislação Trabalhista é da década de quarenta, elaborada pelo governo Getúlio Vargas e baseada na ” Carta de Lavoro”, de Mussolini, e sem quase nenhuma modificação nestes últimos 75 anos, fica difícil não ser cético quanto sua eficácia e contribuição a relação do Capital e Trabalho.

Podemos citar o forte engessamento desta relação baseada na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), nas mudanças tecnológicas surgidas nos últimos 75 anos e também do protecionismo exagerado que tutela os empregados no Brasil através dos seus direitos. Da mesma maneira que protege, também complica, pois onde há desregulamentação e custos mais baixos, pode se contratar sem grandes receios do amanhã e de uma reclamação trabalhista.

Como é sabido a Legislação trabalhista se orientam baseado no direito romano e é baseado em 2 princípios básicos: ” Pro misero” e “Em dubio pro reo”. O primeiro significa que em caso de dúvida razoável, o Juiz interpreta a prova em benefício do réu (empregado). No segundo segue o mesmo princípio, em caso de dúvida, o Juiz deve favorecer o réu , neste caso o empregado de novo.

Diante do exposto acima, o emaranhado jurídico forma uma lacuna e muita confusão entre o que é direito e o que é obrigação na relação capital e trabalho.

Também pesam os traços culturais da nossa sociedade em que impera o curto prazo. As pessoas ou os profissionais que optaram pelo trabalho tem dificuldades em se planejar financeiramente e viver num cenário de incertezas, constantes mudanças, se haverá trabalho amanhã e se terá renda para honrar seus compromissos.

Existem os profissionais liberais: médicos, advogados, contadores e prestadores de serviços que já aprenderam esta lição.

Na minha opinião, teremos ainda que caminhar muito para que o trabalho esteja à frente do emprego. Como dito, serão necessárias mudanças pessoais, culturais e de legislação para que este processo seja acelerado.

Também nem sempre o empreendedor é um bom administrador. Ele pode se sair muito bom em empreender um novo negócio, mas pode ter muita dificuldade para seguir em frente na administração desta boa ideia inicial. Não adianta ter competências e habilidades bastante desenvolvidas se não souber vendê-las e coloca-las em prática .

Espero que esta realidade mude rapidamente. Já cumpri mais de 35 anos com emprego e hoje estou tentando vender o meu trabalho. Independente da minha qualificação, ainda me ressinto da segurança do emprego e me assusto com as incertezas do trabalho.

Carlos Rogério.




Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

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  21.        Lições de um artista de rua: A falibilidade nossa de cada dia
  22.        Delegar ou não, o dilema do gestor
  23.        Quem faz o bem tem que estar preparado para Ingratidão
  24.        Liderança por exemplo
  25.        Você tem medo de quê? Sua atitude define coragem ou paralisia
  26.        A incrível geração de gestores sem educação
  27.        Eu sei o que é melhor para você!
  28.        Quem está desempregado não tem tempo de ficar parado… 
  29.        Controle suas emoções
  30.        Destacando-se: Seja um Profissional de COMPORTAMENTO Empreendedor!
  31.        O exemplo como agente multiplicador
  32.        Quando você precisa mudar a direção
  33.        Networkers: Receptivo, Seletivo e Restritivo
  34.        Apertem os cintos, o RH sumiu!
  35.        Abrem-se as cortinas! O espetáculo continua - Linkedin não é Facebook
  36.        O Problema é Seu!


sábado, 5 de setembro de 2015

Abrem-se as cortinas! O espetáculo continua - Linkedin não é Facebook.



Por Enio S. Maeda para LinkedIn Pulse e republicado no Blog Managers Café com autorização do autor.



Boa noite a todos! 
Mais uma vez tomo a liberdade de postar um assunto que já está se tornado muito repetitivo, enjoativo e, acima de tudo, fomentador de várias postagens (de ódio, repulsa, alguns concordam, outros não, etc...etc...) e isso tem gerado discussões por longos períodos.  Quando o assunto esfria, volta e meia, retorna com outra postagem e assim o ciclo se perpetua.
Muitos tem reclamado sobre os rumos que o Linkedin vem tomando e muitos brandam em alto e bom som: Linkedin não é Facebook.   
Esse "mantra" tem sido entoado por muito tempo e só faz com que o assunto volte a tona e reforce o mau uso dessa ferramenta.  
Vale lembrar que o site é público e não existe como haver uma pré censura por parte de ninguém, inclusive dos próprios administradores do site. Mesmo porque a censura não é permitida por lei.
Acredito que tudo deva ser "regulamentado" pelo próprio mercado, sou seja, quem participa pode acabar com as postagens que não são apropriadas, não exigindo censura mas participando de forma ativa para a "seleção natural" do próprio mercado.
Faço uma pequena analogia sobre um outro problema recorrente de nossa sociedade pois acredito que seja uma boa exemplificação e ilustração para esse fato.  Vamos lá!  A muito tempo temos percebido o número crescente de roubos de veículos em grandes metrópoles e muito desses furto são decorrentes de um mercado também crescente de consumidores de auto peças de estabelecimentos denominados desmanches.  Ora, vamos refletir: esse mercado e suas consequências só existem porque existe MERCADO (ou seja, consumidor).  Se não houver consumidor, não existiriam pessoas inescrupulosas se beneficiando desse sistema.  Assim sendo, posso fazer aquela analogia com o Linkedin versus Facebook:  as postagens sem pés nem cabeça só existem porque as mesmas pessoas que veem, criticam ou elogiam, curtem ou retransmitem.  Pior ainda é quando postam suas considerações sobre o assunto, aumentando ainda mais o "corum" e assim realimentando o assunto.
Se não houver público para esse tipo de coisa, o próprio autor desses posts irá, aos poucos, desanimando em postá-los. Enquanto houver platéia, o fogo continuará a ser alimentado pela lenha!
Quer acabar e fazer a "seleção natural" das postagens consideradas inapropriadas? Deixe de comentar, compartilhar, dar "likes", e acima de tudo, postar para que parem de fazê-lo......O resto a própria natureza irá se prontificar a eliminar.
Boa sorte a todos!!!

Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

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  1.        Crise, Jarra e Professor Floriano Gurgel
  2.        O perigo do falso consenso - Um passeio em Abilene - 
  3.        Organização Silenciosa - Desastrosa cultura do silêncio
  4.        Geração Hambúrguer - uma ponte entre indústrias e serviços
  5.        Cultura do "Sim, senhor"
  6.        Movimento dos Sem Teto
  7.        Se o aluno não aprendeu, o instrutor não ensinou
  8.        Extrovertidos ou introvertidos - Boas ideias podem vir de qualquer lugar
  9.        Daniel Filho e Tina Roma, o profissionalismo da televisão - uma lição que guardei até        hoje
  10.        Dia das Mães, 10 anos depois!
  11.        Tijolos, Muros, Paredes, Catedrais e Emoções - O que você está fazendo?
  12.        A última obra do João
  13.        Senna, Honda, chip da NEC, admiração, profissionalismo e homenagem
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  19.        A culpa não é minha!
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  21.        Lições de um artista de rua: A falibilidade nossa de cada dia
  22.        Delegar ou não, o dilema do gestor
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  29.        Controle suas emoções
  30.        Destacando-se: Seja um Profissional de COMPORTAMENTO Empreendedor!
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  32.        Quando você precisa mudar a direção
  33.        Networkers: Receptivo, Seletivo e Restritivo
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