domingo, 7 de fevereiro de 2016

Gênio do Bem, Gênio do Mal





Por Toshinobu Ishida para LinkedIn Pulse e Blog "Managers Café"





O artigo não é sobre a música da Zizi Possi nem sobre o gênio da lâmpada. São sobre pessoas que tem algum dom especial que possamos chamar de genialidade. Alguém que se sobressai seja no trabalho ou na vida privada. Ótimas sacadas, boas respostas rápidas e saídas inteligentes caracterizam essas pessoas.

Essas atitudes levam a uma eficiente discussão, encaminhamento e solução de problemas que acontecem na empresa. Dá um grande prazer trabalhar com pessoas com estas características e até nos inspiramos como um exemplo a ser seguido.

MAS... ,  se não tivesse o ”mas”, não mereceria um  artigo, certo?

É frequente vermos esta grande energia sendo direcionado para um lado que não é produtivo. Por exemplo, numa reunião de discussão e tomada de decisão: há quem use esta genialidade para levantar rapidamente os motivos de porque as coisas não vão dar certo. Um leitor pode dizer que isso é um papel reconhecido como “advogado do diabo” e é saudável numa discussão. Nesse contexto seria. Mas percebe-se facilmente quando extrapola o papel (ou claramente não está exercendo esse papel) e a genialidade é direcionada simplesmente para mostrar que tem conhecimento e domina o assunto, posicionando se contra. E, muitas vezes, pessoas com essa característica têm bastante eloquência e domínio da situação. Resultado? Pouco se resolve ou adota-se solução menos inovadora.

Agora vem a reflexão. Lembre-se um pouco sobre o que aconteceu na última reunião de discussão que você participou. Você gastou a sua energia para solucionar o problema ou para mostrar que as soluções propostas não vão dar certo?


Afinal, você é o Gênio do Bem ou Gênio do Mal?


Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?

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2 comentários:

  1. Bom texto, Sr. Toshi, gosto de textos curtos mais bem elaborados e no final deixa um algo a mais para que reflitamos no dia a dia. Parabéns.

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  2. Parabéns pelo apontamento Toshi. Aprendi ao longo dos anos em focar a energia no "ouvir" e assim extrair mais ainda das possibilidades.

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