Por: Toshinobu Ishida para "Managers Café" e "LinkedIn Pulse"
Vamos supor que 50% das pessoas sejam “mais extrovertidos” e outra metade “menos extrovertidos”. E também vamos supor que 50% das ideias são “soluções boas” e outra metade “soluções não tão boas”. É claro, não existem medidores absolutos dessas grandezas acima e portanto estou apenas dividindo em duas metades algo que é intangível e relativo.
Vamos supor que 50% das pessoas sejam “mais extrovertidos” e outra metade “menos extrovertidos”. E também vamos supor que 50% das ideias são “soluções boas” e outra metade “soluções não tão boas”. É claro, não existem medidores absolutos dessas grandezas acima e portanto estou apenas dividindo em duas metades algo que é intangível e relativo.
Combinando as 2 grandezas acima, teremos 4 características pessoais: 25% dos “mais extrovertidos” com “soluções boas”, 25% dos “mais extrovertidos” com “soluções não tão boas”, 25% dos “menos extrovertidos” com “soluções boas” e por último 25% dos “menos extrovertidos” com “soluções não tão boas”.
Vamos parar com análise combinatória e partir para um caso prático numa empresa. Imagine uma reunião onde tem um gestor (você) e mais 8 pessoas da sua equipe. Pelas distribuições escritas no parágrafo anterior, em tese haverá 2 pessoas de cada uma das 4 características.
Pela própria natureza da comunicação, os “mais extrovertidos” irão se expressar com maior eloquência ressaltando-se mais do que os “menos extrovertidos”. Isso pode levar a situação de um “mais extrovertido” vender bem as suas “soluções não tão boas” e um “menos extrovertido” não conseguir vender as suas “soluções boas”. No exemplo acima, 2 pessoas podem ficar sem contribuir com a discussão apesar de terem “soluções boas”.
Para o gestor, o importante é examinar e decidir por “soluções boas” independentemente de quem tenha proposto. Se sua equipe estiver bem ajustada, com certeza as melhores soluções serão analisadas. Mas se a sua equipe ainda necessitar de amadurecimento, o gestor precisa ter o cuidado de lembrar de que “boas soluções” podem estar na cabeça de quem ainda não se manifestou. E ele pode acabar não se manifestando se nada for feito. Portanto, é necessário estimular e dar oportunidades iguais, para todos proporem as suas soluções independentemente da característica natural de falar mais ou falar menos. Se não, há riscos de todas as “boas soluções” não terem sido discutidas na reunião.
Aconteceu alguma situação profissional que se encaixe no caso acima? Gostaria de compartilhar conosco?
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Muito bom. Chefes de equipe em qualquer atividade, deviam adotar este tipo de atitude.
ResponderExcluirIsso mesmo Buono, são cuidados que temos que tomar quando estamos na posição de coordenar pessoas.
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